Após fechar por falta de médicos, maternidade reabre em Maceió.
Mudança no turno de plantão garantiu a normalidade dos serviços.
Diretora disse vai averiguar motivo das faltas e médicos poderão ser punidos.
Após uma tarde de caos com gestantes aguardando atendimento na Maternidade Santa Mônica, a principal unidade pública de saúde de Alagoas, que presta atendimento especializado a gestantes de alto risco, teve o atendimento normalizado por volta das 19h desta sexta-feira (8), depois da mudança do plantão, com a chegada de uma nova equipe de médicos.
Com o quadro de médicos plantonistas normalizado, as portas da maternidade, que ficou fechada durante o horário da tarde, foram reabertas. A informação é da diretora da Santa Mônica, Rita Lessa, que expôs que a direção vai averiguar o que motivou a falta dos médicos plantonistas.
“Com a mudança do plantão e chegada de mais dois profissionais tudo foi normalizado e a maternidade reaberta. Entretanto, vamos agora buscar informações para saber dos profissionais faltosos o que ocorreu para deixar apenas uma médica no plantão. Isso é algo que não pode acontecer. Portanto, todas as providências cabíveis serão tomadas”, falou a diretora.
As portas da Maternidade Santa Mônica ficou fechada por mais de duas horas porque só havia uma médica no plantão. Na ocasião, a obstetra Valtenice Gomes, única médica a comparecer ao plantão da tarde, denunciou que além de profissionais a unidade de saúde estava sem lençóis e aventais para as gestantes.
Preocupada com a demanda de pacientes e sozinha como médida para dar suporte as gestantes, a médica recorreu ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que recomendou que a profissional fechasse as portas da unidade de saúde. A obstetra atendeu a determinação e colou na porta de entrada da Santa Mônica o motivo do fechamento. Na ocasião ela declarou que não havia condições de atender todas as pacientes que já estavam internadas, além das demais gestantes que chegavam em busca de socorro.
Preocupada com a demanda de pacientes e sozinha como médida para dar suporte as gestantes, a médica recorreu ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que recomendou que a profissional fechasse as portas da unidade de saúde. A obstetra atendeu a determinação e colou na porta de entrada da Santa Mônica o motivo do fechamento. Na ocasião ela declarou que não havia condições de atender todas as pacientes que já estavam internadas, além das demais gestantes que chegavam em busca de socorro.
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FONTE: Globo.com
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