BAGAÇO DA CANA |
Como as usinas terão o ano de 2020 como limite para acabar com queimadas no canavial e cortar a cana crua, a fim de preservar o meio ambiente e proteger os trabalhadores da poluição, nesse novo processo, 50% da palha da cana-de-açúcar será reaproveitada para geração de álcool. Segundo o empresário Fernando Farias, a fábrica instalada em São Miguel dos Campos vai receber matéria prima da Caetés e de todas as demais usinas de Alagoas.
Ainda de acordo com o empresário, essa tecnologia de segunda geração de álcool vai proporcionar o desenvolvimento do plantio de cana energética (espécie de cana em fase experimental com grande rendimento em celulose e pobre em açúcar). Nesse caso, ao invés de se plantar cana com o intuito de produzir o máximo de açúcar se plantaria para conseguir mais celulose e assim seria específica para produção de álcool.
O etanol celulósico, conhecido como etanol de segunda geração, é considerado a maior promessa do setor de biocombustíveis nos últimos anos. Produzido no Brasil a partir da palha e do bagaço da cana-de-açúcar é visto como a principal alternativa para aumentar a oferta sem crescimento da área plantada. A projeção do setor produtivo conservador é que o consumo do etanol aumentará 45% até 2020, para cerca de 48 bilhões de litros ao ano.
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FONTE: SERTÃO 24 HORAS
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